A casa, com uma beleza arquitetônica histórica, tem um jardim ao lado compondo com belo esse espaço. No térreo tem uma exposição permanente com obras da poesia concreta que podem ser vistas e ouvidas. Próximo à algumas obras se encontram fones de ouvido em que os visitantes podem ouvi-las. Infelizmente não existe marcação no chão com piso podotátil para que o cego chegue com autonomia até as obras. Também algumas televisões com um resumo das apresentações das obras, mas sem nenhuma possibilidade de interpretação de LIBRAS.
Infelizmente os visitantes cadeirantes também terão algumas dificuldades. Na
entrada principal existe uma escadaria em que impedem que cadeirantes, mães com
carrinhos de bebê ( oque foi meu caso), e pessoas com dificuldade de locomoção
de entrar e necessitarão ou ser carregados, ou utilizar duas canaletas, segundo a funcionária, para que o cadeirante possa apoiar as rodas da cadeira para subir. Segundo os funcionários, isso é devido a conseguirem a autorização para adequação do espaço se tornar mais acessível decorre por ser um prédio histórico.
Dentro existe um elevador, mas estava com as luzes desligadas, segundo funcionário,
por que pessoas que não necessitavam estavam usando. Um espaço que pretende democratizar a poesia, deve levar em consideração a acessibilidade para que todos possam desfrutar de um belo espaço gratuito, aberto ao público em geral.
Todas as fotos foram tiradas sem flash, com autorização do local, com a finalidade de ilustrar o espaço aos visitantes. Nas fotos contem espaços internos com as obras impressas de poesia concreta, a arquitetura interna e externa, os jardins e alamedas.
Vale a pena conferir as exposições e intervenções de performance na casa, além de sua história, carrega a poesia em sua essência.
Local: Avenida Paulista, 37, São Paulo
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Para receber informação: programacao.cr@poiesis.org.br
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